Quase em cima do laço, estamos publicando o podcast do mês de junho. Em função da falta de internet nesse lado do Atlântico, só conseguimos gravar ontem a oitava tagarelação literária das Meninas dos Livros. O tema da vez foi Escritoras. Cada uma de nós falou de uma autora que nos marcou especialmente, ou por um livro, ou por vários.
Dona Aleska falou sobre Jean Kwok e seu livro A Garota Traduzida. A nossa prefeita, Michele Lima, que já está pensando nas eleições, falou de Marian Keyes, enquanto Jaci Clemente falou de Marion Zimmer Bradley por, além de ser autora de As Brumas de Avalon - livro que a marcou, ser a única opção que poderia provocar uma discussão com a minha meiga pessoa na lista de nomes que ela tinha pra citar no podcast. Eu me empolguei tremendamente falando de Agatha Christie mas, pra provar que eu não sou uma ditadora ou algo do tipo, cortei metade do que eu disse e o tempo fechou direitinho.
Mesmo cortando discussões que nada tinham a ver com o assunto, o podcast ficou bem movimentado, com destaque para a autora que a Jaci trouxe, que nos fez discutir qualidade de sequência e até mesmo feminismo. Milagrosamente dessa vez não precisei cortar meia hora de recadinhos meigos de beijos e abraços pelo simples fato de que dessa vez não houve. Ou seja, uma hora de pura conversa literária, citando Tolkien e Martin (é inevitável para nós, afinal) e algum papo mais sobre a cultura chinesa - que eu só ouvi, porque ignoro completamente.
Algo que eu especialmente destaco é a diversidade de gêneros literários, já que cada autora citada tem um estilo e um gênero completamente diferente das demais. Pessoalmente, acho que esse é um dos podcasts que melhor renderam até aqui - por isso que eu tive que cortar a metade. Concordem ou discordem de mim ouvindo e comentando o podcast. Divirtam-se!
ótimo podcast meninas! como acho que foi a Aleska que falou, sempre tive um certo preconceito com melancia justamente pela capa que me fazia pensar em algo infantil, mas depois de conhecer um pouco mais sobre a escritora finalmente me veio uma leve vontade de ler os livros. Já dei minho opiniao sobre as brumas no outro podcast, mas a vontade de ler os livros diminuiu um pouco. Jurava que a Ana ia falar da jane austen, mas agatha christie sempre ativou um pouco da minha curiosidade, principalmente pelo genero literário e também pq minha mae vive falando que eu tenho que ler algum livro dela, adorei saber mais sobre a escritora tbm e fiquei curiosa pra saber o que ela fez quando desapareceu kkk
ResponderExcluirparabens pelo podcast!
/alynne
lynne Melancia é um livro muito bacana, só a capa que meio boba mesmo, pode acreditar! E eu tb pensei que a Ana fosse falar da Jane Austen, mas como a gente já comentou sobre ela no primeiro podcast, eu acho que ela resolveu explorar outras autoras! rsrsrsrsr
ExcluirBjs e obrigada por comentar!
Michele
Oi Alynne! Que bom te ver por aqui novamente!!! Eu super indico Melancia para qualquer pessoa que esteja precisando olha para a vida com mais humor. #EuAmo Agatha é clássica, só as loucas não gostam #SouLouca E as Brumas... aaaahhh elas valem a pena Alynne, são o tipo de livro que você pode até não amar, mas te deixam com algo como herança.
Excluirkkk vou providencia melancia, to precisando kkkk. Depois que ler os trocentos livros que estao me esperando na estante vou providenciar as brumas Pandora!
ExcluirPandora vc sempre me confunde kkk como assim vc adora a Agatha se vc odeia livro policial? kkkkk
ExcluirAleska, houve problemas de pontuação nessa frase, eu quis dizer que Eu amo o romance Melancia, e sou louca porque não gosto da Agatha.
ExcluirMeninas, meu comentário não foi? Aff, escrevi um monte, rsrsrsrs.
ResponderExcluirCaraca, meu comentário realmente não veio e eu não sei o motivo, mas não dá pra escrever tudo de novo, vou tentar mais ou menos. Falei apenas de Marian porque eu li todos os livros dela. Saber o motivo pelo qual o livro tem o nome de Melancia me aproximou mais da autora, além de me divertir horrores. Nos outros livros ela conta a história das outras irmãs de Claire, em férias ela conta as férias d e uma delas e que férias, vale a pena ler. Depois de ler todos, gostando mais de uns do que de outros, ler "Tem Alguém Ai" foi como uma soco no estômago, o livro é intenso e não fui só eu que me senti assim, minha irmã e minha filha também, Marian ultrapassou limites e fez um livro lindo, mas meu favorito mesmo é "A Estrela Mais Brilhante do Céu", um livro fofo, que combina um pouco de tudo e muito de um tudo. Acho que estes 3 livros dela devem ser lidos. Amei o podcast e não direi nada sobre as outras autoras porque já disseram tudo. E pra encerrar, eu voto na Michele.
ResponderExcluirO blogger e suas fuleragens. Um dia ainda lerei Keyes, vou criar vergonha na cara.
ExcluirÓtimo podcast apesar de eu não ter lido nenhum livro comentado aqui. Só Agatha Christie que eu namoro a muito tempo, mas não li.
ResponderExcluirEm relação ao título "e não sobrou nenhum" também acho que o título é sem graça e apesar de ser evidente, acaba contando o que acontecerá depois. Do que li o título original era "Ten Little Niggers", só que quando foram lançar no EUA daria problemas étnicos, então mudaram para esse título e os negros passaram a ser índios em publicações posteriores.
Pois é Eiti, eu não gostei do título politicamente correto!!! Mas enfim, acho que vc deveria deixar de namorar a Agatha e ler os livros dela, acho que vc vai gostar!!!
ExcluirPor Lucas Borba
ResponderExcluirParte 1
Olá, meninas. Cá estamos, pois, para comentar o oitavo podcast. Infelizmente, é possível que este seja o meu menor comentário até então, pois li – e aliás ainda leio – apenas uma das autoras citadas por vocês: a famosa Rainha do Crime Agatha Christie. Ainda assim, pelo menos faço questão de registrar claramente aqui mais uma audiência minha de outro ótimo podcast.
Infelizmente, ainda não li o livro que você mencionou, cara Aleska, mas creio que já ouvi falar dele de forma muito positiva. Valeu a dica, só lamento não poder comentar mais acerca do título escolhido por você.
Também já ouvi falar da autora recomendada pela cara Michele. Não sei, em geral não é exatamente o meu gosto de leitura, mas quem sabe um dia. [risos] Comédia ou uma história leve na vida com certeza me é muito válido, quando julgo ser de boa qualidade, é claro.
Pois é, cara Pandora, é uma vergonha, mas nem a clássica obra As Brumas de Avalon eu ainda li, com certeza vai para a minha lista. Ah, e muito grato por citar Mozart. =*
Parte 2 (final)
ResponderExcluirPor fim, Anits, graças a Deus você falou da Agatha Christie, da qual posso falar um pouco. Cara, tu emprestou “O caso dos 10 negrinhos” pro Gabriel? [kk] Só imagino a emoção dele. Enfim, já li vários dela e também penso que a fórmula em geral é sem dúvida a mesma no que se refere à investigação e à solução do (s) crime (s). Algumas obras dela com certeza se destacam mais do que outras para mim, mas sempre simpatizei com a forma como Ela escreve, ainda que por vezes ela realmente me pareça um tanto depressiva – mas daí também há de se considerar o próprio histórico de vida dela, é claro. No que se refere à questão policial, no entanto, sempre gostei de como em alguns títulos ela descreve certos eventos em sequência marcados por um incidente isolado aqui, outro ali, que pelo menos sempre me passam aquela sensação de o criminoso já estar agindo, embora a gente não consiga percebê-lo. Além disso, acho interessante como frequentemente ela busca estimular reflexões acerca de diferentes temas, questões sociais, comportamentais de um jeito filosófico a partir de diálogos aleatórios entre os personagens, que muitas vezes não têm qualquer relação com a questão do crime. Comecei a ler essa autora também na pré-adolescência pra adolescência, assim como você, então ela também, creio, teve um papel muito importante em me auxiliar na moldagem de quem sou hoje como pessoa. Pelo menos no que se refere ao brilhantismo do final em relação à solução do crime, ou neste caso dos crimes, minha obra favorita dela é sem dúvida “Morte sobre o Nilo”, ou “Morte no Nilo”, para simplificar, dependendo da tradução. No que diz respeito ao caráter reflexivo, contudo, gosto de muitas outras (destaque para “Cai o pano”, ainda que eu sempre pense no nosso detetive belga como imortal apesar do final). =* Ainda que até então eu não tenha lido todas as obras da Rainha do Crime, espero um dia fazê-lo e de tempos em tempos as continuo lendo até hoje.
Muito bem, meninas, enfim coloquei em dia os meus comentários e, como sempre, esperarei ansiosamente pelo podcast seguinte. Também como sempre digo, sigam em frente, por favor. Um forte abraço a todas e, se Deus quiser, até a próxima!
Eu estava em dívida com esse podcast. Hoje finalmente ouvi, comecei por ese episódio e amei tudo. Os sotaques, a conversa azeitada, o tema, a Agatha, tudo :)
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